domingo, 7 de dezembro de 2008

CARTA AO TRIBUNAL PARA APRESENTAR UM GRANDE DEFENSOR DO ESTADO.



por Deley de Acari (Poeta e Animador Cultural)


As e os Compas participantes do Tribunal Popular,

Em não podendo estar presente á este Eglégio Tribunal Popular, constituido para julgar o Estado Brasileiro no Banco dos Réus, sirvo-me desta para lhe apresentar um grande defensor do Estado Brasileiro, em todas as esferas de governo, principalmente o Estadual.


Senhoras e Senhores, tenho a infelicidade de lhes apresentar o Senhor Wagner Montes,
policial civil aposentado, deputado estadual pelo Rio de Janeiro e, Ancora do programa de tv de maior audiencia no Estado do Rio, posto que é assistido por serca de 3 milhões de pessoas todas as tardes, pela TV Record.

Ao consultar o folder da programação do Tribunal, companheiro de luta havia me questionado se a organização do Tribunal acreditaria que, alguem, em sã conciencia, teria a coragem de representar o estado, em qualquer de suas esfers de governo, para defende-lo, neste tribunal, ou numa outra tribuna qualquer.

Na hora tive minhas duvidas, mas agora tenho certesa que há essa pessoa, pelo menos uma, o senhor wagner montes. Feliz, ou infelizmente, não foi convidado pra o Tribunal, senão com certesa iria. E faria tal defesa da mesma forma brilhante e veemente que costuma fazer e o fez mais uma vez, ontem, no ar e ao vivo, quando defendeu mais uma vez a politica de confronto e exterminio do governo do estado do rio, apoiado politica, filosofica, técnica e materialmente, pelo atual governo federal do estado brasileiro.

Certamente, as e os compas, participantes deste Tribunal, ora constituido em São Paulo, dos graves acontecimentos ocorridos ontem, aqui no Rio, na Favela da Baixa do Sapateiro,

Um menino de 8 anos Matheus foi morto com um tiro no rosto, disparado por um policial militar, quando saia de casa para comprar pão.
O fato ocorreu, de manhã, mais ou menos no mesmo horário em que o presidente da republica e o governador do estado, com pompas, cirncustancias e a gaiola das popozudas, numa outra favela, inagurava o Território de Paz.

Logo após o assassinato, o clima na Favela Baixa do Sapateiro era muita dor, revolta, medo e protesto. familiares e moradores, guardavam e protegia o corpo se vida do pequeno matheus, para que as provas do crime não fossem desfeitas e dificultassem o trabalho da pericia.

Radios, tvs, e jornais falados e televisados transmitiam direto do local, inclusive o programa do senhor wagner montes. Varias pessoas são entrevistadas, familiares da criança, moradores, lideres, militantes, todos de exceção acusando os policiais de terem atirado sem nenhum motivo e atingido covardemente o menino.

Entre um depoimento e outro, varias acusações, não só aos policiais envoilvidos individualmente, mas principalmente, a politica de confronto e exterminio do governno do estado do rio e a policia militar. A cada depoimento destes, o senhor wagner montes, chamava para si um close de uma das cameras e olho nos olhos de quase 3 milhões de telespectdores, exigia a punição dos maus policiais, se cometeram mesmo o crime, mas fazia veemente defesa, da politica de segurança do estado, e da atual da policia militar do estado do rio como um todo dizendo que os 99º dos agentes de segurança publica do estado que compoem a Instituição Policia Militar, e ela própria enquanto instituião não podem ser culpados e condenados, pelo desvio de conduta e excesso de uso da força, cometido por alguns maus agentes.

Não resta duvida, prezadas e prezados compas que tão Grande Defensor do Estado Brasileiro,em suas tres esferas de governo, principalmente estadual, no que tange a politica de segurança pública, não só aceitaria o convite, como teria o morbido prazer de fazer, de defender o Estado Brasileiro posto no Banco dos Réus, por esse dignissimo e bravo Tribunal Popular, ora constituido em São Paulo, e o faria incansalvelmente em todas as sessões do Tribunal, se preciso fosse. E Com certesa, ao levantar a voz na tribuna deste tribunal com o faz todos os dias no seu programa de imensa audiencia, não seria uma voz solitaria, mas sim, a voz portadora, das mesmas convicções, das mesmas posições atitudes, e ações não só dos agentes de seguranças do estado, e seus comandos, inclusive e principamente do governo eatadual, mas de boa parcela da população que apoia, respalda, defende e ao respaldar e defenderem se fazem cumplices, desta mesma politica de confronto exterminio, genocidio e limpesa étnica do povo das favelas e periferias e no campo.

Por tanto, senhoras e senhores, compas, que compoem este digno e honorabilissimo Tribunal Popular, ao meu mediocre juizo, não só o Estado Brasileiro deve sentar no banco dos réus, nesta solene e eglégia plenaria popular, mas também seus defensores, na sociedade, na mídia, no judiciario, no executivo e no lesgisltivo.

Sem mais para o momento, são estas minhas ponderações, que humildemente espero ver considerada, mesmo que para serem desconsideradas, e desqualificadas, logo depois, diante de sua provavel probresa de alrgumentos.

E mais uma vez, peço desculpas pela minha ausencia neste Tribunal Popular,
fruto, sem duvida, de minha imperdoavel negligencia pessoal e parcimonia.

Saudações Socialistas,

Aché e Luta!

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