sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Revista Vírus Planetário

Por Adriana Facina

Olá!

Venho aqui divulgar uma iniciativa de estudantes universitários amigos meus (uma inclusive é orientada por mim em pesquisa).

Trata-se da revista Vírus Planetário, uma interessante publicação da esquerda que conta com o humor e outros elementos para disputar com a mídia hegemônica a opinião das pessoas. Como eles mesmo dizem: “jornalismo pela diferença, não pela desigualdade”.

Na 6ª edição recém-lançada (abaixo segue release), escrevo um artigo sobre o funk, tema majoritário da edição de novembro.

Clique aqui para conhecer a revista: www.virusplanetario.wordpress.com

Sexta edição online disponível!

“O funk não é modismo, é uma necessidade. É pra calar os gemidos que existem nessa cidade” . MC Bob Rum – Rap do Silva.

Depois de uma longa pausa causada por uma reestruturação, a Vírus Planetário, está de volta! E é em ritmo de funk, gênero tão criminalizado e reprimido pelas elites (logicamente, que se for a versão da Adriana Calcanhoto para a música dos MCs Claudinho e Buchecha, o funk está permitido), que a sexta edição vem com tudo. Na reportagem especial, conheça um pouco mais sobre o funk e a APAFunk (Associação dos Profissionais e Amigos do Funk) que luta pelos direitos dos trabalhadores do Funk (MCs, DJs etc). Esta edição é dedicada ao funk e à APAFunk pelo exemplo que a Associação está dando em relação à organização popular.

Não perca! Tudo isso e muito mais!

Para baixar, clique AQUI

A versão impressa está disponível na banca Cardeal Leme da PUC-Rio e na Xerox do Itamar (UFRJ - campus Praia Vermelha) a 1 real.

3 comentários:

disse...

O QUE É UMA PUBLICAÇÃO DE ESQUERDA??
JÁ EU, NÃO ACHO QUE O FUNK SEJA DISCRIMINADO.
PELO CONTRÁRIO. TOCA FUNCK EM TODA ESQUINA. TODO MUNDO GOSTA. DISCRIMINADO COMO??
DISCRIMINADA É UMA OUTRA CULTURA. UMA QUE NÃO ESTÁ OFERECIDA EM LUGAR NENHUM, QUE NÃO SE ENCONTRA FACILMENTE, QUE CUSTA UMA GRANA PRETA TER ACESSO.
ACONTECE QUE O FUNK É QUASE UMA ANTIMÚSICA E QUEM NÃO FAZ PARTE DAQUELE UNIVERSO ACHA INSUPORTÁVEL.
INSUPORTÁVEL MESMO. E ISSO NÃO É DISCRIMINAÇÃO.
DISCRIMINAR É IMPEDIR QUE AQUILO SEJA DIVULGADO, CONHECIDO, DIREGIDO.
O FUNK, AO CONTRÁRIO, É EMPURRADO GOELA ABAIXO.

Planeta Laranja disse...

Não sei porque vivem defendendo aquilo que erradamente conhecido como "funk".

"Funk" é um ruído que incomoda. Danças ridículas, estímulo à violência e a pornografia, som mal tocado, cantores ruins que nem sabem pronunciar direito as palavras, corrupção das equipes de som, patrocínio de bandidos. Vulgaridade total e explícita.

Gente, acorda. parem de defender aquilo que representa tudo de ruim na "cultura brasileira".

Quem defende essa vulgaridade grotesca é tão vulgar e grotesco quanto.

"Funk" não é cultura. "Funk" é cu...

J.Prazeres disse...

Antes de mais nada, gostaria de deixar aqui esclarecido que o estilo musical funk nada tem a ver com o "funk" nacional.

Funk é uma denominação para a black music que todos curtem hj.

Disco, Funk Disco, Hip Hop, Charme, Smooth Jazz, R&B e afins são ritmos descendentes do grande funk americano. Grandes artistas americanos que até hoje fazem sucesso nas pistas cantaram ou cantam o grande funk.

Na verdade, Funk (também conhecido como soul funk ou funk de raíz) é um estilo bem característico da música negra norte-americana, desenvolvido a partir de meados dos anos 1960 por artistas como James Brown e por seus músicos, especialmente Maceo Parker e Melvin Parker, a partir de uma mistura de soul music, soul jazz, rock psicodélico e R&B.

O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo sincopado, pelos vocais de alguns de seus cantores e grupos (como Cameo, ou os Bar-Kays). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante.

Nos anos 70 o funk foi influência para músicos de jazz (como exemplos, as músicas de Miles Davis, Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris entre outros).

Para fechar, o funk nacional não pode ser considerado funk. Os grandes DJ`s que produzem este tipo de material deveriam ensinar para esses meninos e meninas que se expõem de formas e letras vulgares a real historia musical do grande Funk de James Brown.


Defendo o funk clássico e não a promiscuidade que vem jogando na lama o movimento mais antigo da musica negra americana e brasileira.

Black is beautiful!!!!


Jacqueline dos Prazeres